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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

MICHEL ALVES NO VILA NOVA-GO

* MICHEL ALVES
Michel Alves, ex-goleiro do Ceará, assinou contrato com o  Vila Nova-GO . Michel que defendeu o alvinegro durante o campeonato brasileiro deste ano, optou pelo time goiano, aliás, o Michel já foi campeão pelo Vila Nova em 2005. Com a saída  do Michel Alves. diretoria do vovô pensa contratar um  goleiro de ponta.

* Site oficial do Vila Nova-go

A VERSÃO DO RENAN VIEIRA

Renan Vieira finalmente sai do Fortaleza. O presidente tricolor coloca no site oficial do Fortaleza uma carta aberta a torcida do leão. Vale a pena conferir o que diz o ex-presidente do time da garotada. Alguns agradecimentos, magoado com outros. Leia com atenção e comente por favor.

CONFIRA E COMENTE A CARTA DO RENAN VIEIRA

Tênue trajetória


Levado pelas mãos do Silvio Carlos participamos forte do grupo que iniciou a trajetória vitoriosa desta década, onde a união era a tônica maior deste clube. Bons tempos de convivência com Delfino Filho e Neto, Geraldo Luciano, Ribamar Bezerra, Paroma, Novais, Castelo, Maurício, Quevedo, Arraes, Edílson, Cleiton, Agapito, Papa (é claro) e outros ilustres, sob o comando de Jorge Mota.
Em 2003, fomos oficializados como Diretor de Futebol e recuperamos a hegemonia estadual, que irá resultar daqui a pouco no HEXA. Em junho deste mesmo ano, o Jorge nos tira do cargo por razões superiores. Em 2007, o Ribamar Bezerra pede para eu ser Diretor de Futebol da gestão Marcello Desidério. Aceito novamente e recuperamos o título estadual. Em junho de 2007, o filme se repete. Desidério, por razões extras, pede para eu deixar o cargo. Nas duas vezes, saí com altivez e mais Tricolor do que nunca.
Em 2008, atendo ao Desidério, Armando Júnior e Lourivaldo, participando pesadamente de forma financeira e fomos recompensados com o bicampeonato estadual. Aliás, lembram-se dos R$ 300.000,00 do Simão?
Mesmo a margem, eu atendi também aos amigos bicampeões Edilson e Tahim. Desidério sai e fica o Lúcio Bomfim. Lúcio Bomfim nos procura com 92% de chance para o Leão cair. Aceito o desafio e trago o Sérgio Papellin de Belém. Nosso trabalho vazou, o Leão escapou e o Lúcio nos convidou para sua chapa nas eleições. Não houve oposição, vocês têm dúvida de que foi devido ao não-rebaixamento? Por dever de justiça, o Lúcio me ofereceu a cabeça e ele ficaria de vice, mas não aceitei.

Um 2009 muito difícil se previa, devido as dívidas pesadas, duzentos e tantos cheques voadores, lembram-se? Começamos com um time caseiro, perdemos o primeiro turno. O nosso rival mandou fazer as faixas de campeão (viagem a sobral/Querido Ademar). Fui a São Paulo com o Papellin e contratamos seis jogadores. Ganhamos o segundo turno e o tricampeonato. Aliás, esta torcida nunca havia ganhado o Tricampeonato antes e melhor ainda, para os alvinegros escutarem, já que o primeiro tri foi nos anos 20 e o segundo no tapetão. Eliminamos o Paraná e decidimos a vaga contra o Flamengo, num Castelão lotado e entrega de faixa de tricampeão de ambos os lados. O mundo inteiro assistiu pela Globo Internacional. Imaginem: com a venda do Osvaldo, com a receita das finais do tri e do jogo contra o Flamengo, a quantidade de conta que foi paga.

Discórdia na diretoria, vaidades, troca constante de treinadores, atletas sem compromissos e outras mazelas, determinaram o famigerado rebaixamento. Reunião no Círculo Militar, todos pedem a saída do Lúcio e este pede para eu ficar. Aceitei o desafio e que desafio, pois não havia perspectiva financeira, o time na terceira divisão e o rival na primeira, com seu poderio econômico e político de nível ministerial e nós isolados já que ninguém se aproximava.


Compusemos uma diretoria sem dinheiro, mas que pelo menos se aproximou e se dispôs a colaborar dentro de suas possibilidades. Pagamos outubro, novembro, dezembro e o décimo terceiro de todos os funcionários e jogadores da casa. Pagamos o último mês de todos os contratados, pois se não fosse assim, não viriam.

Na estreia, derrota para o Limoeiro (sábado) e no domingo, foto de primeira página de grande jornal, onde estou escoltado pela polícia como se fora um bandido. Não desistimos, dei a cara a bater com uma suposta armação que rotulei de “quadrilha”, custando-me a primariedade.

Goleado pelo Crato por 4 a 0, não perdi o equilíbrio e mantivemos todo mundo. A maneira como ganhamos o primeiro turno sobre o time do Guarany fez com que jamais fosse esquecida por todos, Tricolores e adversários.
Perdemos o segundo turno dentro de casa para o Itapipoca e sugeriram que eu chutasse a barraca, ou seja, o tetra já era. Recebi numa tarde, no Pici, um grupo de Tricolores exigentes, quase xiitas. Não deixei de responder nenhuma pergunta e disse-lhes, com absoluta convicção, que o tetra estava ganho.
Sobre esse inusitado título, eu acho que não precisava ser tão gostoso. No minuto final, fizeram um gol e acharam que tinham nos nocauteado.

O time não deu confiança na Copa Nordeste e tivemos que refazê-lo as pressas para a Série C. Se trouxemos jogadores de Série A, não importava o custo, tínhamos que retornar à Série B. Como sabíamos da qualidade dos contratados, fizemos contrato até novembro de 2011. O objetivo era o penta e brigar para voltar à Série A.

Ousamos, não fomos omissos, porém sem força política, fomos para o norte e dentro de casa fomos horríveis. A falta de entrosamento (tempo), a indecisão do Zé Teodoro e contusões, contrariariam muito nosso objetivo.
O time mais caro da Série C, melhores jogadores individuais, cento e vinte passagens aéreas, alias, cento e quinze, pois o Elpídio nos deu uma e o Dr. Alberto Régis, com médico, viajava por sua conta. Os melhores hotéis da cidade, translado, refeições, antecipação de viagem, premiação de R$ 500.000,00 pelo retorno à Série B (do Paysandu, eram R$ 150.000,00), além de R$ 500.000,00 a mais pelo título da Série C, que somado dá R$ 1.000.000,00 (mesmo valor que o Fluminense pagou pelo título da Série A).
Os R$ 300.000,00 para a arquibancada do Pici estão bem comandados pelo Dr. Manuel Guimarães, que permiti e não desviou-se para nada do futebol, que sozinho teve quase R$ 2.000.000,00 ao longo de nossa participação, que o
diga o Itaú, o Banco do Brasil e principalmente o Bradesco, sem falar num amigo bem acolá, que me emprestou quase R$ 500.000,00, a condição de maior torcida do estado (Ibope), consolidação dos dois vice-brasileiros, enfim, nada diminui a cólera de tantos Tricolores para com esse Tricolor.


O mais chocante é que mesmo sabedor do nosso aporte irresponsável (covarde com minhas filhas) dentro do clube, ainda induzem através de meios escusos, setores de comunicação que propagam que haverá devassa, auditoria ferrenha em nossas contas, dando conotação de que nos locupletamos com o cargo.

Trocando em miúdos, o cara além de quase quebrado (eles acham), ainda é ladrão. Aliás, os verdadeiros oportunistas, nós sabemos com provas quem são.

Estamos concluindo a gestão sem receber o completamente o dinheiro do estado (recebemos 60%) e nada do Vitória, complicando o nosso final.

Para os novos gestores, só alegria que eu não pude contar. Para o próximo ano tem-se uma perspectiva financeira muito melhor do que a deste ano. Portanto, as receitas, aliada a contratação do Flávio Araújo e o retorno do Jurandir Júnior, permitirão que sonhemos com o Penta e um retorno com tranquilidade para à Série B.

Feliz 2011.

Renan Vieira.

OSVALDO AGORA É DO CEARÁ

O Ceará finalmente acertou a contratação do atacante Osvaldo que estava no Al Ahli . O negocio foi fechado ontem pela manhã após o presidente Evandro leitão conceder uma entrevista para o programa da TV o POVO canal 48 que irá para ar hoje ao meio dia.
O jogador, ganhava no time Àrabe em torno 80 mil reais m 60% do salário será pago pelo time árabe. O restante será por conta do Ceará. em torno de 48 mil reais .

OSVALDO  de 23 anos foi revelado pelo Fortaleza em 2006, se destacando 2008,  marcando gols importantes que livraram o Tricolor do rebaixamento para a Série C naquele ano.